PUBLICIDADE
Yellowstreet

Publicidade

Publiguimarães

Lamego: Intervenção de três milhões de euros dá novo "rosto" a zona nobre da cidade

22-11-2011

Lamego, 22 nov (Lusa) -- Mais de três milhões de euros vão ser investidos na requalificação das avenidas situadas ao fundo do escadório do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, de forma a privilegiar os peões, disse hoje o presidente da autarquia.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Lopes explicou que esta intervenção se integra num projeto mais alargado de regeneração urbana - orçado em dez milhões de euros e financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) - que abrange também as zonas do Bairro do Castelo e do Largo da Feira.

"A intervenção nas avenidas (Dr. Alfredo de Sousa e Visconde Guedes Teixeira) ficou para último porque será a que terá mais impacto na vivência da cidade", obrigando a novos hábitos de circulação por parte dos lamecenses, justificou.

Esta será a intervenção mais profunda desde que as avenidas foram construídas no início do século XX e visa tornar a zona nobre da cidade "numa sala de visitas, ao invés de um local de conflito entre peões e veículos", como acontece atualmente.

"Estamos a pensar no futuro da cidade, que passa muito pelo turismo e pela riqueza patrimonial. Por isso, não faria sentido mudarmos apenas o piso, os candeeiros ou os bancos de jardim. Tínhamos de fazer muito mais, mexer profundamente", justificou o autarca.

A empreitada, que terá o nome de Espaço Público do Eixo Barroco, abrangerá uma área de 48 mil metros quadrados, compreendida entre os postos de combustível situados junto ao tribunal até ao fundo do escadório da Nossa Senhora dos Remédios, passando pelo Largo Camões (que acolhe o Teatro Ribeiro Conceição, a Sé Catedral e o Museu de Lamego).

"Queremos que toda esta área seja uma zona pedonal franca e possa acolher várias iniciativas", contou Francisco Lopes, explicando que, com esse objetivo, as duas avenidas ficarão unidas, deixando de existir a rotunda do Soldado Desconhecido.

Apesar dos "receios da população, que terá de passar a usar trajetos alternativos", o autarca considerou que "ficará mais funcional para quem quiser ir ao comércio" e visitar os vários pontos de interesse patrimonial.

A autarquia quer "aproveitar a riqueza patrimonial de toda a avenida" e, neste âmbito, as árvores vão voltar ao Largo Camões, "à semelhança do passado, em que lá havia um jardim romântico, muito arborizado, que desapareceu para dar lugar ao principal eixo de entrada na cidade", avançou.

Serão mantidas as árvores existentes e plantadas 113 novas. As zonas de estacionamento serão reformuladas e, no subsolo, está prevista a renovação das infraestruturas básicas.

Segundo Francisco Lopes, as obras devem arrancar no primeiro trimestre de 2012 e durar cerca de um ano.

AMF.

Lusa/fim

Adicionar aos Favoritos | Sugerir esta página | www.municipia.pt